Bom, não lembro muito bem do dia em que nasci, mas certamente chorei, toda a minha família me segurou no colo para tirar foto, e meu pai já fazia a declaração de que mais uma colorada havia nascido (ainda bem que meu pai me salvou, pois a minha família é dominada de pessoas que torcem para aquele time da azul sabe?).
Mas ao passar dos anos comecei a me lembrar dos meus aniversários, festinhas, docinhos, reuniões dançantes e por ai vai. Mas tem um ano que nunca vou me esquecer.Eu estava prestes a fazer 19 anos,não era nem tão legal como fazer 18 e nem soava tão responsável como 20,era apenas 19.
Acordei as 7:00 AM após uma noite de muita festa com as minhas amigas, não tinha dormido bem (por ter dormido na portaria do prédio da minha amiga, e por nervosismo de não querer perder a hora de acordar). Nós éramos 3, eu e mais 2 amigas, cedo rumamos em direção a um acumulo de torcedores avermelhados, com sono, ansiosas, nervosas, mas com energia o suficiente para cantar parabéns para mim no mínimo umas 3 vezes. Todos pulando,cantando, aguardando o grande momento, e eu lá pensando sozinha, provavelmente mais nervosa que todo mundo, que aquele poderia ser o melhor ou o pior aniversário da minha vida.
Mas felizmente aquele foi o melhor aniversário de todos e eu recebi o melhor presente do mundo, e do mundo mesmo, que curiosamente foi dado por aquele, que é chamado do mesmo jeito que o meu pai me chama. A só esqueci de falar quando afinal é o meu aniversário...
17/ DEZEMBRO.
GABRIELA G.
(desenho acima feito pelo pequeno-grande torcedor betinho.)
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